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sábado, 10 de maio de 2014

Viagem: Galinhos no Rio Grande do Norte

Oi meninas!

Nosso destino de hoje é Galinhos, localizado no Rio Grande do Norte! O visitante, aqui, encontra céu azul em, praticamente, o ano inteiro, já que raramente chove na região.
Galinhos é um pequeno vilarejo de pescadores que está a 160 km da capital do estado, Natal. Com pouco mais de dois mil habitantes, a região é favorável para a pesca e concentra muitos cardumes de peixe-galo, mas de pequeno porte, daí o motivo de o município ter recebido o nome de Galinhos. Até 1973, o povoado pertencia a São Bento do Norte, e, no período colonial, as terras foram propriedades do padre jesuíta João de Melo, superior da Aldeia de Guajiru.
Quem chega ao local tem a sensação de que o tempo parou. O mar calmo quase sem ondas, o vento que move lentamente as dunas e a rusticidade local criam a atmosfera bucólica dessa região quase isolada do litoral potiguar, ainda pouco explorada pelo turismo.

Quem pisa nas areias de Galinhos, em geral, é o visitante que 'garimpa' por locais rústicos, sem badalação, sem alta gastronomia e que não se importa de deixar o carro do outro lado da península, atravessar de barco um pequeno braço de mar e caminhar por ruas de areia para curtir praias quase desertas e dunas. O sossego do povoado foi interrompido quando  o local serviu de locação para os capítulos iniciais da novela da Globo 'Cama de Gato'. Passado isso, a paz voltou a reinar.
Como sol e vento nunca faltam por lá, graças à localização geográfica, Galinhos é pico para kitesurf. De julho a fevereiro, os ventos estão fortes e regulares. Como ainda não há agências de turismo, os próprios nativos se organizam e se oferecem de guias para os turistas. 'Seu Totó' é um deles. Pescador aposentado, ele faz passeio de barco pelas praias de Galinhos e Galos - distrito do município de Galinhos. Para encontrá-lo é simples: basta perguntar por ele a qualquer morador e em instantes o barqueiro aparece para combinar o horário e o preço.

No passeio de barco, o visitante é escoltado pelas águas limpas e esverdeadas que contrastam com o céu azul, com o branco opaco das salinas, com os arbustos verdes do mangue e com as areias cor de creme das dunas. Aliás, caminhar sobre as dunas é algo que vale a pena ser feito. Lá do alto das montanhas de areia, muitas com formatos de meia-lua, é possível avistar o pacato vilarejo e o mar aberto que emoldura e completa a paisagem paradisíaca. Bônus extra para quem visitar as dunas no período de chuvas, entre março e julho: uma lagoa de água cristalina forma-se no meio do areal, evocando na mente dos turistas a imagem de um oásis no meio de um deserto.
A pequena enseada em frente às dunas é uma atração à parte. Depois de uma caminhada nas areias quentes, sob sol escaldante, banhar-se em suas águas é quase inevitável. Você perceberá que, embora seja fácil boiar, é bastante difícil mergulhar e permanecer submerso. Também notará que, ao sair da água, a pele seca rapidamente, e uma fina camada de sal forma-se sobre ela. Tudo isso se deve ao alto grau de salinidade daquele trecho do mar de Galinhos. Não é à toa que há salinas nesse lugar, que abastecem os mercados internacionais.
De volta à vila, a dica de passeio é um city tour de 'burro-táxi'. Opte pelo final da tarde, quando a temperatura é mais amena. Peça ao condutor da charrete para assistir ao pôr-do-sol ao lado do cartão postal de Galinhos: o farol. Desse ponto, tem-se a impressão de que o sol está muito próximo da praia, pois seus raios dourados se espalham sobre as águas e abraçam o único ponto de referência dos navegantes que passam por essa bela e pouco visitada região do litoral potiguar.
Até o próximo destino e beijokas =)

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